Em a “A última agência de publicidade” vimos como as agências estão se distanciando de seu objetivo: do consumidor para qual deveriam produzir seus materiais. Além desse problema também temos a necessidade financeira de acatar certas “exigências” por parte de contratantes que começam a demandar e interferir na criação ou rumos do projeto pelo qual contratou os profissionais em primeira instância. A participação do cliente sempre é fundamental mas os papéis desempenhados por cada parte nunca estão certos ou bem descritos, causando desconforto, retrabalho e, em alguns casos, processos e desgaste das marcas.
Enquanto esse espaço desconhecido não for abordado, definido e debatido não há perspectivas de melhora nos trabalhos publicitários prejudicando a execução de projetos com foco, qualidade e no tempo hábil.
Em a “A última agência de publicidade” vimos como as agências estão se distanciando de seu objetivo: do consumidor para qual deveriam produzir seus materiais. Além desse problema também temos a necessidade financeira de acatar certas “exigências” por parte de contratantes que começam a demandar e interferir na criação ou rumos do projeto pelo qual contratou os profissionais em primeira instância. A participação do cliente sempre é fundamental mas os papéis desempenhados por cada parte nunca estão certos ou bem descritos, causando desconforto, retrabalho e, em alguns casos, processos e desgaste das marcas.
Enquanto esse espaço desconhecido não for abordado, definido e debatido não há perspectivas de melhora nos trabalhos publicitários prejudicando a execução de projetos com foco, qualidade e no tempo hábil.
Abaixo transcrevi o início desse pensamento subserviente da criação em uma matéria que encontrei no Mundo do Marketing:
“Existem profissões soberanas e outras que a cada dia tornam-se progressivamente subservientes em que o conhecimento é irrelevante. Na área biológica ou em exatas poucos se aventuram a palpitar. Já imaginou o paciente informando ao médico que prefere o medicamento A ao invés do B ? Ou o acionista informando o engenheiro que quer estressar o cálculo e levar os materiais daquela ponte ao limite? Se acontecer uma vez, pode ter certeza que não terá uma segunda.
Na nossa área é diferente. Todos entendem de marketing. Uma vez eu estava apresentando uma concorrência de comunicação em um fundo de investimento, quando entrou um rapaz para pegar assinaturas e enquanto aguardava o executivo assinar os papéis, começou a olhar a apresentação e cinco minutos depois comentava e opinava sobre o trabalho.”
Leia o artigo na íntegra no Mundo do Marketing: Marketing – Uma profissão cada vez mais subserviente
Faço ao leitor a pergunta: o marketing tornou-se realmente subserviente ou apenas cumpre o papel de fornecedor?