Hoje em dia, para quem trabalha com comunicação, conduzir uma boa história, para que ela envolva o seu público, é o diferencial de muitos anúncios e pode ser a chave para o envolvimento em um artigo, um comercial e até nas redes sociais.
Enquanto navegava pelo Facebook, me deparei com uma ótima postagem do Guy Kawasaki sobre como a Pixar conta histórias. São 22 dicas úteis criadas por Emma Coates, responsável por storyboards na Pixar. A lista abaixo é ideal quando você ficar preso em algum momento criativo e vale para redatores e escritores.
- Você admira a garra de um personagem, por ele tentar mais, do que pelo seu sucesso.
- O que pode ser divertido para a audiência, pode não ser para você.
- Tentar emplacar um tema é importante, mas você só verá isso quando terminar de escrever. Agora, reescreva tudo.
- Era uma vez_____, A cada dia ________, Um dia _______, Até que finalmente ______________,
- Simplicidade. Foco! Combine personagens. Evite desvios. Você pensa que está perdendo algo importante, mas te deixará livre para escrever.
- Em que o seu personagem é bom? Jogue o oposto nele! Desafie! Como ele vai lidar com isso?
- Elabore o fim antes de você chegar no meio. Sério. Conclusões são difícieis, antecipe o quanto antes.
- Termine sua história e siga em frente, mesmo que ela não seja perfeita. Faça melhor na próxima.
- Quando você travar, faça uma lista do que não deve se repetir. Muitas vezes, o que vai te destravar aparece.
- O que mais gosta nas suas histórias preferidas é parte de você. Você tem de reconhecer isso antes de usar.
- Colocar no papel permite você melhorar. Se ficar na cabeça, a ideia perfeita, você nunca vai dividir com alguém.
- Evite a primeira ideia que vem à cabeça. E a segunda, a terceira, a quarta – tire o óbvio do caminho. Surpreenda-se.
- Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/Maleável parece bom para você escrever, mas é um veneno para a audiência.
- Por que você tem de contar ESTA história? Qual a crença que a alimenta? Este é o coração da história.
- Se você fosse seu personagem, nessa situação, como se sentiria? Honestidade leva a credibilidade em situações inacreditáveis.
- O que está em jogo? Nos dê uma razão para ir a fundo no personagem. O que acontece se eles falharem?
- Nada se desperdiça. Se não está funcionando, deixe e siga em frente – a ideia voltará a ser útil mais a frente.
- Você precisa se conhecer: a diferença entre fazer o melhor e o que é chato. História é teste, não refinamento.
- Coincidências para colocar os personagem em problemas é ótimo; Coincidências para livrá-los dos problemas é trapaça.
- Exercício: tire as peças-chave de um filme que detesta. Como você irá rearranjá-las para ficar da forma que gosta?
- Identifique-se com a situação/personagens. Você não pode apenas escrever. O que faria você agir daquela maneira?
- Qual a essência de sua história? A forma sucinta de contá-la? Se você sabe, comece a construir a partir daí.
Espero que estas dicas sejam fundamentais para seus próximos trabalhos criativos. Acrescente sempre suas experiências e faça uma lista que seja o ideal para suas criações. Assim, vou acrescentar uma 23ª, que costumo seguir:
23. Escrever é, antes de tudo, um exercício. Portanto, faça-o todos os dias.
Você pode conferir aqui o post original, em inglês, que o Guy Kawasaki compartilhou.